A ''moça'' da van


Hoje eu estava vindo trabalhar para variar um transito horrível, muitas vezes me pergunto se já não esta na hora de começarmos a fazer o famoso ''rodízio'' de carros como em São Paulo, O Rio está um CAOS por conta do excesso de carros nas ruas, bom por um lado, sinal de que hoje é muita mais fácil adquirir um bem, será resultado de uma boa política? Enfim o tema central do meu texto hoje não é o transito e nem a economia brasileira e sim o que me distraiu enquanto eu estava a caminho do trabalho.


Conheci uma mulher que se sentou bem ao meu lado,ela era mulata, bonita, mas apagada. Estávamos na van e ela puxou conversa comigo sobre uma matéria que estava lendo no jornal. Na verdade senti nela a necessidade de falar, desabafar e compartilhar comigo sua história de vida, não me perguntem porque, mas eu atraio isso para mim o tempo todo.

Ela falava da vida dela, de como estava sendo difícil sua separação, e de como era dura a vida que ela levava diariamente para cuidar do filho de 8 anos que também estava a rejeitando, depois que conheceu ''a nova madrasta''. Senti nela o quanto sua alma estava triste e como ela queria uma palavra de conforto.

Eu sempre digo que se conselho fosse bom minha vida seria perfeita e minhas amigas não estariam de saco cheio de minhas lamentações, mas na real não é assim nem comigo nem com vocês não é mesmo? Em resumo ela tenta restabelecer uma relação com um cara nada legal, que não a deu valor e não dará nunca, porque o problema não é ela, é ele! No meio desse desabafo todo ela me disse estava procurando conforto na Igreja, que a pastora havia dito a ela que lutasse pelo seu casamento. E eu a disse o seguinte: Não existe luta sozinho, a gente luta até onde da para lutar, mas chega uma hora que ou a gente vence ou bate em retirada, porque senão o inimigo engole a gente.

Nada contra o apoio que ela ta buscando na religião, acho válido e nós seres humanos somos mesmo assim, buscamos o conforto na fé quando o sapato aperta de verdade.

Eu falei para ele dos limões e mencionei o texto anterior postado neste blog. Ela se movimentou para descer e eu a observei melhor, ela tinha um belo corpo, ainda é nova cheia de vida, mas está apagada!

Antes que ela fosse começar mais um dia em seu trabalho pesado, eu lhe disse cara amiga : ''Olhe para você, busque sua espiritualidade, mas não deixe de cuidar de ti, seja fiel a você mesma e estabeleça consigo uma relação de amizade, não permita que a machuquem, se conheça mais e se reconheça a cada dia mais. Sorria, seja bela, e tente olhar a vida além do mundinho que hoje você julga ser o ápise.

O que hoje você tem construído como sinônimo de ''felicidade'', pode estar defasado. Reavalie suas condições seus desejos, saia, faça amigos, de bom dia ao dia'' Pode parecer utópico mas a transformação começa dentro de nós, emane energias positivas e o mundo as receberá e devolvera em dobro coisas boas, por fim eu lhe disse :''Cara feia não paga contas e não atrai gatos..'' ela sorriu agradeceu e foi embora e eu segui em paz com a sutil sensação de ter conseguido fazer o bem à alguém.

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